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Produktdetails

Verlag
Tektime
Erschienen
2017
Sprache
Portuguese
Seiten
457
Infos
457 Seiten
ISBN
978-88-7304-171-9

Kurztext / Annotation

'Gosto de Lee Child, Robert Crais, Tess Gerritson. Portanto, penso que Keith Dixon está lá em cima, com os grandes.' - Crítico da Amazon. 'O escritor mais legível a trabalhar hoje em dia no género.' - Crítico da Amazon. Quando Paul Storey vem de Londres para casa, vem a fugir dum acontecimento que arruinou a sua vida profissional. Agora está lentamente a contactar outra vez com pessoas... mas as pessoas que vai conhecendo são bandidos, ladrões e burlões.
Quando Paul Storey vem de Londres para casa, vem a fugir dum acontecimento que arruinou a sua vida profissional. Agora está lentamente a contactar outra vez com pessoas... mas as pessoas que vai conhecendo são bandidos, ladrões e burlões.. Exatamente o tipo de pessoas de quem andava a tentar fugir. Pior, uma delas é uma burlona que, por alguma razão, não consegue tirar da cabeça e tem o hábito de manipular homens... Quando se envolve num esquema para vender antiguidades contrabandeadas da Síria, percebe que também não consegue escapar de ser um profissional - e um profissional especializado que o torna ainda mais desejável para os seus novos colegas. Dedica-se a encontrar um objetivo na vida e manter a cabeça presa aos ombros até que aparece um sírio que quer a devolução duma das antiguidades roubadas... e não está inclinado para fazer prisioneiros.

PUBLISHER: TEKTIME

Textauszug


CAPÍTULO DOIS

"Senhor Storey, se quer a minha opinião de profissional, o preço que fixou é de longe demasiado elevado para a casa do seu pai. As habitações na... bem, na sua zona de Coventry deram um grande tombo nos últimos anos. O senhor visa pessoas à procura da primeira casa e o preço que pretende vai desincentivá-las até de a ver por dentro."

Des-incentivá-las? Meu Deus! "O problema não é meu, pois não? Essa é que é a sua função, vender" - disse.

"Claro..."

"Olhe, baixo cinco por cento se estiverem interessados em fazer negócio."

"Hoje em dia os compradores são muito mais agressivos. É provável que façam ofertas quinze a vinte por cento abaixo do preço pedido, especialmente na sua zona. A escola local não tem grande reputação e, como sabe, tem sido noticiado um certo número de crimes no último ano. Coisas de pouca importância, coisas pequenas, mas que marcam, por assim dizer."

"Compreendo o que está a dizer, mas não me importo. Tenho de vender."

O agente imobiliário chamava-se Jeremy Frost e Paul não gostava dele. Havia muita coisa que lhe desagradava na sua postura. Fingia ser realista ao mesmo tempo que continuava a agir como seu amigo. Talvez fosse assim que trabalhassem atualmente.

Frost estava agora reclinado na sua reluzente cadeira de pele, a descrever o que iam fazer, a alinhar as fotos para serem distribuídas pelos vários parceiros nacionais, a colocar o vídeo no ecrã cíclico da vitrina, e, se quisesse pagar um pouco mais, podiam dar-lhe um espaço especial no portal da web , o que significava uma imagem maior e um aumento garantido de trinta por cento do número de visualizações...

Tratar da venda da casa do pai trouxera à superfície o pior que guardava. Era a casa onde fora criado e agora tinha de a vender. Era como se lhe tivessem pedido que arrancasse um braço e o leiloasse no eBay.

Perguntava Frost: "Tem uma data limite para a venda? Até regressar a Londres?"

"Eu não vou regressar."

"Ah!, mas pensava..."

"Está preso a mim." Fez um sorriso aberto. "O seu cliente favorito."

Frost, devolvendo o sorriso: "Todos os nossos clientes são nossos favoritos."

"Claro que sim. Mas uns são mais favoritos do que outros, não é? Alguns são tocados pelas vossas mãos mágicas e vendem rapidamente, enquanto outros são deixados a apodrecer. Eu não vou ser um desses, pois não, Jeremy?"

A expressão do agente pareceu congelar e começou a falar da satisfação do cliente, de questionários e dos muitos clientes que se mantinham com eles ao longo de várias vendas...

Paul alheou-se, a pensar: E ele? Que é que vendeu a si mesmo? Sabia que a situação estava a consumi-lo - ir todas as noites para casa, para uma casa vazia que ainda cheirava ao purificador do ambiente que o pai usava. Decidira vender e, depois, procurar outra coisa... um apartamento simpático, talvez perto do centro da cidade, ou uma coisa nos subúrbios mais finos, Styvechale ou Cheylesmore. Até então passaria o mínimo de tempo possível em casa. Tomar o pequeno almoço, sair, voltar à noite e cozinhar alguma coisa para jantar nos tachos e frigideiras que o pai usara durante trinta anos. Depois, ir para a cama, no mesmo quarto onde dormira até sair de casa para ingressar na Faculdade. As recordações... a paz... faziam parte do argumento de venda que criara para si mesmo: era um local temporário para voltar a ambientar-se. Depois de toda a agitação lá do Sul.

"Que tal?" - perguntou Frost.

Paul não ouvira a maior parte, mas não se importava. Os pormenores não eram tão importantes para ele como para Frost. Os compradores ou gostavam do aspeto e do preço da casa ou não gostavam. Ficaria lá o tempo que tivesse de ficar. Certamente não ia voltar a Londres e, em definitivo, não voltaria ao trabalho. Uma vez que se saia da polícia, incendeiam-se as pontes. É virar as costas ao incêndio e

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